segunda-feira, 30 de março de 2009

Mulheres gastam mais no período pré-menstrual, diz estudo

da BBC Brasil

As mulheres tendem a fazer compras extravagantes e por impulso dez dias antes da menstruação, segundo um estudo realizado na Grã-Bretanha.

A pesquisa da Universidade de Hertfordshire mostra que neste período do ciclo menstrual, conhecido como fase lútea, as mulheres têm menos controle sobre seus gastos.

Segundo Karen Pine, a principal autora do estudo, esse comportamento pode ser uma maneira de lidar com as emoções negativas geradas pela tensão pré-menstrual (TPM).

"Quanto mais perto da menstruação, maior a tendência das mulheres em gastar mais do que podem", disse a cientista.

"Enfeite"

A equipe de Pine entrevistou 443 mulheres com idades entre 18 e 50 anos sobre seus hábitos de compras.
Quase 60% de 153 voluntárias que estavam na última fase do ciclo menstrual admitiram ter feito uma compra por impulso.

Mais da metade delas disse ter gasto mais de 25 libras, enquanto algumas assumiram uma despesa de mais de 250 libras. Muitas também confessaram ter sentido remorso.

Os pesquisadores descobriram também que a maioria dos itens consumidos neste período era para enfeite, como joias, maquiagem e sapatos de salto alto.

"O comportamento de comprar tende a ser a uma reação às intensas emoções que afloram na fase lútea", explicou Pine. "As mulheres se sentem deprimidas ou estressadas, e tendem a ir às compras para se sentir melhor."

Segundo ela, essas emoções surgem por causa das variações hormonais durante o ciclo menstrual.
"As mulheres sofrem picos e flutuações em hormônios que afetam a parte do cérebro ligada às emoções e ao controle inibitório", afirmou Pine.

A cientista vai apresentar o estudo em uma conferência da Sociedade Britânica de Psicologia nesta semana. Estudos anteriores já haviam mostrado que as mulheres tendem a se vestir melhor durante o período fértil.

Aécio minimiza subida de Dilma em pesquisa e diz que ministra é beneficiada por exposição

RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

Possível candidato à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto pelo PSDB, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, contemporizou nesta segunda-feira o resultado da pesquisa CNT/Sensus divulgada hoje --que mostra o crescimento da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) na disputa.

Segundo o tucano, o resultado foi provocado pela exposição excessiva de Dilma, o que, de acordo com ele, não ocorre com outros candidatos às eleições presidenciais.

"Nossa estratégia não deve ser reagir em razão de estratégias de outros [candidatos]. É natural que a candidata Dilma apareça porque ela tem tido uma exposição [maior] nos últimos meses que talvez nenhum outro candidato no país já tenha tido", disse Aécio, que participou de uma reunião de governadores do Centro-Oeste, em Brasília.

Na pesquisa, o nome de Dilma aparece na frente do de Aécio, segundo a avaliação espontânea --em que os nomes dos candidatos não são apresentados aos eleitores. Nela, a ministra surge em terceiro lugar com 3,6% das intenções de voto na pesquisa espontânea, seguida pelo governador de Minas Gerais, somou 2,9% dos votos.

Na disputa pela indicação do PSDB à corrida presidencial com o governador de São Paulo, José Serra, Aécio se disse favorável a uma maior movimentação do partido na realização de debates e em defesa da plataforma política da oposição.

"O PSDB deve se movimentar mais. Não será uma eleição personalizada", disse o governador, evitando polemizar em torno da disputa que enfrenta internamente com Serra.

Segundo a pesquisa CNT/Sensus, apesar do crescimento de Dilma, o governador de São Paulo mantém a liderança na corrida pelo Palácio do Planalto --perdendo apenas na pesquisa espontânea para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não pode disputar o terceiro mandato.

Lula aparece em primeiro lugar na espontânea, com o apoio de 16% dos entrevistados. Em segundo lugar aparece Serra com 8,8% das intenções de voto. O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) vem em quinto lugar na pesquisa espontânea, com 1,5% das intenções de votos, seguido pela ex-senadora Heloísa Helena (PSOL), que teve o apoio de 1,4% dos eleitores. Os demais candidatos somam 1,7% dos votos, além de 7% dos eleitores que votariam em branco ou nulo.