domingo, 29 de março de 2009

Passam de vítimas a agressores

Confusão na sala de recepção dos presos na 15ª Delegacia Regional de Policia Civil resultou em tentativa de homicídio contra uma policial militar. Tudo começou quando o casal Evaldo José Ribeiro, 32 anos, e a diarista Cristiane Alves Moreira, 30, foi conduzido à delegacia como vítima de furto em residência. Frente a frente com o autor do delito, o casal teria iniciado um bate-boca e troca de acusações com o meliante.

Em determinado momento, policiais que redigiam o boletim de ocorrência no local teriam chamado a atenção de Cristiane e Evaldo, pedindo que cessassem o atrito verbal. Conforme testemunhas, o casal desacatou a ordem e passou a agredir verbalmente os policiais.

Diante do fato, foi dada voz de prisão ao casal, mas Cristiane tentou resistir, sendo necessária força física para contê-la. Em meio à confusão, a diarista foi levada para fora da sala, momento em que pegou a arma da PM Vanisse Rosa Resende da Silva, 40 anos.

Cristiane teria tentado puxar o gatilho, conforme o relato da vítima e testemunhas no boletim de ocorrência, mas foi impedida por policias militares e agentes da PC, que conseguiram reaver a arma. Não satisfeita, Cristiane chutou a porta de vidro da sala e lesionou-se, provocando um corte na perna e no calcanhar. Logo após, avançou na policial de posse de um caco de vidro.

Contido, o casal foi preso em flagrante, conduzido à Unidade de Pronto-Atendimento do bairro São Benedito para tratar dos ferimentos e, posteriormente, foi apresentado ao delegado de plantão como autor de tentativa de homicídio.

A reportagem do Jornal da Manhã esteve na 15ª DRPC e conversou com o casal. Cristiane alegou versão diferente da polícia e disse que, antes de entrar em luta corporal com a policial, teve os cabelos puxados pela mesma. Sobre os ferimentos com os estilhaços da porta de vidro, a diarista nega que tenha se autolesionado, bem como diz que não avançou na vítima com caco de vidro. “Se eu tivesse feito isto, teria pelo menos um corte na minha mão”. Mas, quando questionada sobre a tentativa de tomar a arma da policial, a mesma permaneceu calada.

Comentario por TM

Já que o cidadão comum, honesto e trabalhador está perdendo o direito de ir e vir, e os bandidos estão

gahando espaço para fazerem o que bem entender,ficam inpunes e as autoridades deviam agir mais através

de partulhamento hostensivo ao invés de agir contra o cidadão trabalhador em blitzes inuteis contra os bandidos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário